quinta-feira, setembro 30, 2010

Acho que consegui fazer a reconstituição do tombo...

Pois é.

Uns dois posts atrás, eu mencionei o fato de que levei um tombaço de bicicleta. Rachou o capacete (da Prowell, uma marca excelente!), e foi por pouco que a coisa não foi mais séria.

Dois dias depois, estou no blogger narrando a história. A última coisa que me lembro de ver antes de cair foi um ponto de ônibus, onde dois caras estavam parados. Um deles, inclusive, estava rindo. Lembro nitidamente de ouvir alguém me chamando (tenho quase certeza de que ouvi meu nome).

Pelo que entendi, os caras do ponto de ônibus mexeram comigo, eu fui olhar, e como estava entrando numa curva, não vi uma pedra cortada logo acima da minha cabeça. Foi onde eu bati, e caí da bicicleta.

Os mesmos caras que mexeram comigo queriam me levantar de qualquer jeito. Detalhe: eu estava inconsciente (não se mexe numa pessoa acidentada, sob hipótese nenhuma! Lição número 1 de ex-brigadista...). O pessoal com quem eu ia para a trilha não deixou, ainda bem.

Como eu disse, a última coisa de que me lembro é de ter visto os caras no ponto de ônibus. A lembrança seguinte é de ouvir minha própria voz xingando um palavrão meio violento (sendo chamada de boca-suja logo em seguida).

O interessante é que, depois, um dos meus amigos estava contando a história para um conhecido nosso, e esse conhecido falou "sim, eu sei quem é! Sempre vejo a moça indo pra faculdade, ela sempre está de capacete!".

Agora, mais do que nunca, eu sei a importância disso.

E, para finalizar, fica uma pergunta: será que os caras que mexeram comigo vão pensar duas vezes daqui pra frente, antes de fazer esse tipo de coisa?

Depois do susto, algo para rir

Depois do meu tombo de rachar o capacete (não gosto de lembrar, mas recordar é viver...), deixo aqui algo para fazer o povo rir!

quarta-feira, setembro 29, 2010

Coisas que aprendi em cinco minutos.

Ontem, ao me dirigir a uma trilha com os amigos de bike, sofri um acidente. Foi feio, mas menos do que aparentou.

Dessa história, após os cinco minutos de inconsciência, aprendi algumas coisas importantes. A primeira delas foi a importância de ítens de segurança. Se não fosse o capacete que eu usava na hora, eu não estaria aqui escrevendo.

Também aprendi que é importante não ser um ciclista solitário. Se não fosse o grupo com quem eu estava, não sei o que teria ocorrido. E, desta lição, tiro outra: os amigos de verdade não nos abandonam, jamais!

Tive a prova disso em vários momentos: quando a Márcia foi me acompanhando até o hospital; quando a Dona Cida ficou comigo até uma enfermeira gentilmente pedir que ela se retirasse; quando Felipe se ofereceu para ficar comigo em casa, caso eu precisasse; quando a Rosângela e o Mateus foram levar roupas e documentos para mim... Enfim, fui amparada por muita gente!

Outra coisa que percebi foi que eu nasci de novo. Cada vez que eu olho para o capacete rachado, me pergunto o motivo de Deus ter sido tão bom, pois eu saí dessa apenas com dor de cabeça e alguns arranhões. Eu realmente nasci de novo.

Então, peço a todos que andam de bike que, por favor, nunca esqueçam os itens de segurança. Principalmente o capacete.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Presentinho no box

Depois de ter saído da universidade às 19h15 (fiquei ajudando um amigo com um trabalho) e após algumas visitinhas familiares aqui na cidade, fui para "casa".

Não é bem "casa". Eu divido um quarto num apartamento. Bastante apropriado para essa vida de estudante pobre-star que venho levando. Somos em 4 pessoas (a dona da casa, um sobrinho, eu e minha colega de quarto), e uma gata.

Eis que chego da maratona de ontem, louca por um banho ("nóis é pobre, mas é limpinho", como dizem por aí). Ainda bem que, por causa da gata, eu uso chinelo o tempo todo. Até no banho.

A gata tinha deixado uma "lembrança" no box.

Como pão com manteiga de pobre sempre cai com a manteiga para baixo, eu só fui me dar conta do presentinho depois que já tinha pisado nele e espalhado o produto por todo o resto do banheiro.

Avisei a colega de quarto, ela jogou um balde d'água no box.

Só que a gente esqueceu do restante da área da "sala de banhos". Hoje cedo, eu quase passei mal com o cheiro. Foi a conta de voltar correndo pro quarto, deitar na cama e respirar bem fundo. Respirei, a náusea passou, levantei e vim para a universidade.

É dura, essa vida de pobre-star...

quinta-feira, setembro 23, 2010

Oh my God...

Cá estou, às voltas com uma lista de exercícios de probabilidade. Está uma tremenda briga. Por enquanto, o placar é 10x0 para a distribuição beta.

Fui atrás do meu professor para tirar as dúvidas, mas ele estava ocupadíssimo.

Como diria a velhinha da propaganda dos tapetes Tabacow: "que fazer eu?"

terça-feira, setembro 21, 2010

Canseira...

Pois é. Neste fim de semana, era para eu ter feito uma lista de exercícios de métodos probabilísticos e confiabilidade (fora a de teoria da elasticidade, que eu esqueci!). Mas fui pra balada... e estou sentindo o cansaço até agora!

Tá certo que eu ainda fiquei estudando até altas horas da madrugada de ontem, o que não me ajudou muito a melhorar. Tá certo que eu acordei super-cedo hoje, porque tinha que viajar para a cidade onde estou estudando.

Mas, porém, todavia... isso não anula o fato de que foi após a balada que eu fiz a triste descoberta de que, sim, eu sou uma balzaquiana cansada...

segunda-feira, setembro 20, 2010

Reeducação da terceira idade...

Acho engraçado que, ultimamente, os vovôs andam bem sem-educação.

Eu compreendo perfeitamente que um senhor idoso que quer, com todo direito, passar à minha frente na fila resolva colocar a mão no meu ombro e pedir licença (a mão no ombro é porque a autora está de fone de ouvido).

Agora, daí a me empurrar e não pedir licença, vai uma diferença bem grande.

Será que, além de toda a trabalheira para educar a juventude, a gente ainda vai ter que se dar o trabalho de reeducar a terceira idade?

Só faltava essa...