segunda-feira, julho 31, 2006

Uma pausa no stress...

Uma amiga minha mandou um texto fenomenal, atribuído ao Arnaldo Jabor. Segue abaixo:

Os Homens Desejam As Mulheres Que Não Existem

Está na moda - muitas mulheres ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pêlos pubianos nos salões de beleza. Ficam penduradas em paus-de-arara e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, como um jardinzinho estreito, a vereda indicativa de um desejo inofensivo e não mais as agressivas florestas que podem nos assustar. Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler.

Silicone, pêlos dourados, bumbuns malhados, tudo para agradar aos consumidores do mercado sexual. Olho as revistas povoadas de mulheres lindas... e sinto uma leve depressão, me sinto mais só, diante de tanta oferta impossível. Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de "objetos", produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer. A concorrência é grande para um mercado com poucos consumidores, pois há muito mais mulher que homens na praça (e-mails indignados virão...) Talvez este artigo seja moralista, talvez as uvas da inveja estejam verdes, mas eu olho as revistas de mulher nua e só vejo paisagens; não vejo pessoas com defeitos, medos. Só vejo meninas oferecendo a doçura total, todas competindo no mercado, em contorções eróticas desesperadas porque não têm mais o que mostrar. Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil; já expuseram o corpo todo, mucosas, vagina, ânus.

O que falta? Órgãos internos? Que querem essas mulheres? Querem acabar com nossos lares? Querem nos humilhar com sua beleza inconquistável? Muitas têm boquinhas tímidas, algumas sugerem um susto de virgens, outras fazem cara de zangadas, ferozes gatas, mas todas nos olham dentro dos olhos como se dissessem: "Venham... eu estou sempre pronta, sempre alegre, sempre excitada, eu independo de carícias, de romance!..."
Sugerem uma mistura de menina com vampira, de doçura com loucura e todas ostentam uma falsa tesão devoradora. Elas querem dinheiro, claro, marido, lugar social, respeito, mas posam como imaginam que os homens as querem.

Ostentam um desejo que não têm e posam como se fossem apenas corpos sem vida interior, de modo a não incomodar com chateações os homens que as consomem.
A pessoa delas não tem mais um corpo; o corpo é que tem uma pessoa, frágil, tênue, morando dentro dele.

Mas, que nos prometem essas mulheres virtuais? Um orgasmo infinito? Elas figuram ser odaliscas de um paraíso de mercado, último andar de uma torre que os homens atingiriam depois de suas Ferraris, seus Armanis, ouros e sucesso; elas são o coroamento de um narcisismo yuppie, são as 11 mil virgens de um paraíso para executivos. E o problema continua: como abordar mulheres que parecem paisagens?

Outro dia vi a modelo Daniela Cicarelli na TV. Vocês já viram essa moça? É a coisa mais linda do mundo, tem uma esfuziante simpatia, risonha, democrática, perfeita, a imensa boca rósea, os "olhos de esmeralda nadando em leite" (quem escreveu isso?), cabelos de ouro seco, seios bíblicos, como uma imensa flor de prazeres. Olho-a de minha solidão e me pergunto: "Onde está a Daniela no meio desses tesouros perfeitos? Onde está ela?" Ela deve ficar perplexa diante da própria beleza, aprisionada em seu destino de sedutora, talvez até com um vago ciúme de seu próprio corpo. Daniela é tão linda que tenho vontade de dizer: "Seja feia..."

Queremos percorrer as mulheres virtuais, visitá-las, mas, como conversar com elas? Com quem? Onde estão elas? Tanta oferta sexual me angustia, me dá a certeza de que nosso sexo é programado por outros, por indústrias masturbatórias, nos provocando desejo para me vender satisfação. É pela dificuldade de realizar esse sonho masculino que essas moças existem, realmente. Elas existem, para além do limbo gráfico das revistas. O contato com elas revela meninas inseguras, ou doces, espertas ou bobas mas, se elas pudessem expressar seus reais desejos, não estariam nas revistas sexy, pois não há mercado para mulheres amando maridos, cozinhando felizes, aspirando por namoros ternos. Nas revistas, são tão perfeitas que parecem dispensar parceiros, estão tão nuas que parecem namoradas de si mesmas. Mas, na verdade, elas querem amar e ser amadas, embora tenham de ralar nos haréns virtuais inventados pelos machos. Elas têm de fingir que não são reais, pois ninguém quer ser real hoje em dia - foi uma decepção quando a Tiazinha se revelou ótima dona de casa na Casa dos Artistas, limpando tudo numa faxina compulsiva.

Infelizmente, é impossível tê-las, porque, na tecnologia da gostosura, elas se artificializam cada vez mais, como carros de luxo se aperfeiçoando a cada ano. A cada mutação erótica, elas ficam mais inatingíveis no mundo real. Por isso, com a crise econômica, o grande sucesso são as meninas belas e saradas, enchendo os sites eróticos da internet ou nas saunas relax for men, essa réplica moderna dos haréns árabes. Essas lindas mulheres são pagas para não existir, pagas para serem um sonho impalpável, pagas para serem uma ilusão. Vi um anúncio de boneca inflável que sintetizava o desejo impossível do homem de mercado: ter mulheres que não existam... O anúncio tinha o slogan em baixo: "She needs no food nor stupid conversation." Essa é a utopia masculina: satisfação plena sem sofrimento ou realidade.

A democracia de massas, mesclada ao subdesenvolvimento cultural, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade ignorante como a nossa deu nisso: superobjetos se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. A liberdade de mercado produziu um estranho e falso "mercado da liberdade". É isso aí. E ao fechar este texto, me assalta a dúvida: estou sendo hipócrita e com inveja do erotismo do século 21? Será que fui apenas barrado do baile?

(achei fenomenal saber que ainda existem homens que preferem as mulheres "reais", com gordurinhas, celulites e TPM...)

sexta-feira, julho 28, 2006

Ô complicação...

Estou aqui, tentando achar um CD pra comprar de presente pra minha irmã... mas não encontro em lugar nenhum!

quinta-feira, julho 27, 2006

É o cúmulo!

Estava ontem no ônibus (fretadão), indo a Atibaia ver minha mãe, que continua na UTI há mais de duas semanas.

Não é que, na hora de descer do ônibus, um coleguinha de trabalho resolve ir lá na frente, quando já estou segurando bolsa, pasta, mala, tudo ao mesmo tempo, pra reclamar que eu tinha deixado a luz acesa?

É o fim da picada e o cúmulo do egoísmo, da falta de respeito com o sofrimento alheio: eu não estou nem aí se a lampadinha do ônibus incomoda o cara, o que eu queria naquela hora era descer logo, porque o colega que me daria carona já estava me esperando.

Mas o "bom cristão" da lampadinha, não, não consegue ser compreensivo.

Dá vontade de responder: se está te incomodando, vai lá e desliga, caramba!

quarta-feira, julho 26, 2006

Ô pesadelo!

Essa noite tive um pesadelo pra lá de bizarro... sonhei que um ex-rolo estava correndo atrás de mim, querendo voltar.

Só que o sujeito é um traste, quando eu fiquei com ele, ele tinha namorada (uma criatura monstruosamente feia, que ele achava apropriada para "namorar", enquanto a bonitinha aqui era pra "se divertir"), sim eu caí nessa esparrela, mas tinha 22 anos e era uma caipira recém-chegada à cidade grande.

O sujeito é um calhordão, será que não tinha uma criatura melhorzinha pra habitar meus pesadelos?

O resultado é que eu dormi mal pra caramba, e quase perco a hora pro trabalho, hoje...

Mas tudo bem, deixa pra lá, foi só pesadelo, e agora estou acordada. Isso aqui é só um desabafo... arre!

terça-feira, julho 25, 2006

Começou!

Recebi telefonemas dos dois médicos (o cardiologista da minha mãe e o médico da UTI), avisando que minha mãe começou a hemodiálise, há pouco mais de uma hora.

Agora, é esperar, e rezar para que tudo dê certo, e para que esse problema renal seja agudo, ou seja, para que a hemodiálise seja algo provisório na vidinha de mamãe!

De novo...

Fui ontem ver minha mãe, ela foi entubada outra vez. Não começaram a hemodiálise porque não conseguiram passar o cateter, e ela continua na peritonial.

Está com uremia muito forte, completamente sonolenta, tão sonolenta que entubaram a coitadinha sem sedação...

Daqui a meia hora, vou ligar pro médico, pra saber como ela passou a noite. Espero que tenha passado bem. Eu, em compensação, passei a noite tendo pesadelos...

quinta-feira, julho 20, 2006

Está funcionando!

Pelo que minha irmã me descreveu agora há pouco por telefone, a diálise está funcionando bem com minha mãe, e ela está mais acordadinha hoje.

Ontem eu fui vê-la, e o médico da UTI estava me explicando que a semi-inconsciência dela era por conta da uréia que estava alta. E que, baixando essa taxa, ela começaria a acordar.

Agora, minha irmã está esperando para conversar com a médica que está na UTI hoje. Estou esperando.

quarta-feira, julho 19, 2006

Correria, correria...

Cheguei em casa, depois de uma noite em Atibaia seguida de um dia de trabalho "braçal" (quando estou muito preocupada, costumo fazer a parte mais "braçal" do meu trabalho, pra não correr grandes riscos), e fui direto comer alguma coisa.

Depois, lá fui eu cuidar da Maria Clara, que estava com coliquinhas. Botei a fofinha deitadinha na cama, e deitei lá do lado dela, fazendo massagem na barriguinha. Depois de um tempo, passou. Nesse tempo, minha irmã aproveitou pra jantar (se depender da Maria Clara, minha irmã não faz mais nada na vida além de cuidar dela).

Fui dormir, e por volta de meia-noite, minha irmã me chamou pra trocar fraldas e ajudar a dar de mamar.

Fui dormir de novo por volta de uma e meia da manhã.

Tem gente que deve ler isso e pensar "nossa, deve estar um trapo de tão cansada". Sabe que não? Aquele bebezinho é um alívio e uma alegria na minha vida. Até de trocar fralda eu gosto...

terça-feira, julho 18, 2006

De volta à diálise peritonial...

Pois é, minha irmã foi lá em Atibaia, ver minha mãe, e conversou com o médico. Ele disse que ela vai precisar voltar à diálise peritonial, mas que é provisório. Parece que está difícil de fazer com que ela acorde do sedativo, e pelo que entendi, é por conta da diurese que não está no ponto ideal para fazer com que ela elimine o remédio...

Por outro lado, a respiração dela está cada vez menos por conta da máquina, e mais sob controle dela mesma.

segunda-feira, julho 17, 2006

Teste Tickle de auto-confiança.

Achei o resultado bem interessante...

"Milena, your confidence level is medium.

As a result, you probably see yourself as a great, focused, or energized person at least half of the time. However on other days, stress and self-doubt might leave you feeling a bit low. So while you're generally a warm person who thinks highly of yourself and others, your behavior may change for the worse when you're having "one of those days." Luckily, people like you tend to bounce back pretty easily.

Your intelligence seems to be the trait that you most value in yourself of the five main traits that affect confidence. You also seem to appreciate this characteristic in others"

Cronologia de um milagre

Sei que tem muita gente que não acredita no poder de uma boa oração, mas acho que a história que eu vou contar pode reavivar muita fé perdida... Então, resolvi abrir meu coração.

Minha mãe tem um problema grave de coração, desde novinha. A primeira cirurgia pela qual ela passou foi há 44 anos (ela hoje tem 61). Aos 17 anos, ela passou por uma cirurgia para corrigir uma estenose da válvula mitral, em conseqüência da qual ela sofre de uma hipertensão pulmonar.

Foi um total de cinco cirurgias. Nas duas primeiras, foram apenas correções da estenose; as três últimas, colocações de próteses. Mas a hipertensão pulmonar continua lá.

Acontece que, no sábado, dia 08/07, minha mãe passou mal. Chegou na UTI da Policlin, aqui em SJC, com um edema agudo de pulmão. No dia seguinte (domingo, 09/07), ela foi transferida para Atibaia, a pedido do hospital de lá (de onde é o convênio dela).

Estive com ela na segunda-feira (10/07), e ela me parecia bem. Na terça-feira (11/07), à noite, recebi a notícia de que ela tinha piorado, e que precisaria de respirador (aquele tubo que desce pela boca até a traquéia) e de diálise peritonial.

Na quarta-feira de manhã, minha irmã me telefonou aqui no trabalho, contando que a gente tinha que ir para Atibaia, porque a mamãe tinha piorado. Chegando lá, uma amiga nossa, a Flavinha, contou que dois médicos tinham dito que mamãe estava desenganada, e que possivelmente não resistiria. Naquela tarde, fui visitar minha mãe na UTI, e não agüentei vê-la naquele estado. Após a visita, o médico de minha mãe, amigo da família, contou que os prognósticos eram os piores possíveis.

Ao chegar à casa da amiga de mamãe, que estava nos hospedando, decidi que tinha dois caminhos: ou eu me conformava com o fim e me desesperava, ou então eu rezava. Decidi seguir o segundo caminho.

E descobri que só conhecia duas orações: Pai Nosso e Ave Maria. E lá fui eu.

No dia seguinte (quinta-feira, 13/07), liguei para o médico. Só não estava esperando o pior porque, se tivesse acontecido, o próprio médico teria telefonado para nos avisar. Pois imaginem minha surpresa quando ele atendeu e disse que, por conta da diálise peritonial, minha mãe tinha eliminado nada menos que sete litros de líquido que estava retendo no organismo...

Nesse momento, corri para uma livraria católica que tem lá em Atibaia, para comprar um livrinho de orações, ou qualquer coisa semelhante. Saí de lá com um livrinho de Invocações a Nossa Senhora, um terço com uma medalha de Nossa Senhora das Graças, e um livrinho dedicado também a Nossa Senhora das Graças.

E comecei a rezar o terço naquele dia mesmo.

No dia seguinte (sexta-feira, 14/07), fiquei sabendo que tinham parado com a diálise peritonial, e que a diurese estava ocorrendo espontaneamente.

No domingo, dia 16/07, fui conversar com o intensivista, e ele fez sinal para que eu entrasse na UTI. Achei estranho, porque geralmente as conversas dos médicos com os familiares são do lado de fora (a gente só entra lá no horário de visita). A frase de "bom dia" dele para mim foi "Vá lá ver sua mãe, ela está acordando".

Mas ela ainda está com o respirador, pelo menos estava, até ontem. Mas a previsão é retirar ainda hoje, e passá-la para a máscara.

O interessante é que, desde quinta-feira passada, estou rezando esse terço, sempre pedindo a mesma coisa, que o problema da minha mãe regrida sozinho, sem que ela precise de mais remédios do que já toma, para que ela possa viver mais bastante tempo, com saúde e qualidade de vida, para ver a netinha (minha sobrinha) crescer.

E, desde quinta-feira, minha mãe só tem melhorado.

Pra mim, é um milagre que está acontecendo. Pode ter quem não acredite, mas eu acredito...

sexta-feira, julho 07, 2006

E agora, Cafú?

Um amigo meu (Érico Mangaravite) fez uma paródia daquele poema, "José", do Carlos Drummond de Andrade. Achei ótima, e estou publicando aqui:

E agora, Cafú?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, Cafú?
e agora, você?
Você que é sem bola,
que zomba dos outros,
Que não vai embora,
que fala o que quer?
E agora, Cafú?

Está sem o recorde,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode jogar,
já não pode passar,
marcar já não pode,
a noite esfriou,
o gol não veio,
a taça não veio,
o pódio não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, Cafú?

E agora, Cafú?
sua tola palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua coleção de recordes,
sua medalha de ouro,
seu terno de marca,
sua incoerência,
sua empáfia, - e agora?

Com a braçadeira na mão quer ganhar o hexa,
não existe hexa;
quer chegar na final,
mas Zidane chegou;
quer ir para Berlim,
Berlim não há mais.
Cafú, e agora?

Se você gritasse,
se você jogasse,
se você marcasse,
o avante francês,
se você parasse,
se aposentasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, Cafú!

Sozinho na coletiva
qual bicho-do-mato,
sem compreensão,
sem explicação
para se encostar,
sem a Taça Fifa
que te justifique,
você marcha, Cafú!
Cafú, para onde?

(meu amigo ainda completa: "Espero que não seja para a Copa de 2010...")

quarta-feira, julho 05, 2006

Quem é mais "sem noção"?

Quem é mais "sem noção"? Quem fala alto demais, ou quem vai reclamar disso pro chefe da indivídua que fala muito alto?

Caramba, eu sou feia mais não mordo! Tenho um mínimo de senso crítico e sei diferenciar uma crítica construtiva de uma picuinha.

Agora, indo reclamar pro meu chefe, parece mais fofoca do que qualquer outra coisa.

Êta povinho sem noção...

segunda-feira, julho 03, 2006

Agradecimento, de todo o coração

Tentei, por todos os meios, descobrir um modo de agradecer ao Corpo de Bombeiros, de São José dos Campos, pela rapidez no atendimento à minha mãe, na noite de sábado.

Neste sábado, minha mãe passou mal, foi tudo muito rápido. Ela simplesmente ficou como se estivesse catatônica, na cadeira da sala. Minha irmã falando com ela, forçando para que ela ficasse acordada e conversando, enquanto meu cunhado e eu tentávamos entrar em contato com algum hospital para conseguir uma ambulância (sem sucesso).

Foi quando meu cunhado teve a idéia de telefonar para o número 190. A chamada foi encaminhada ao Corpo de Bombeiros, e uma viatura com médico e enfermeiro saiu da Vila Industrial em direção à minha casa (que fica perto do Shopping Colinas). Não me perguntem quanto tempo demorou, porque deve ter sido tudo muito rápido. Mas, para quem está em pânico, qualquer minuto é uma eternidade. Segundo meu cunhado, que era o único com a cabeça no lugar, foram menos de cinco minutos.

A UTI móvel chegou, com um médico, Dr. Elton, o enfermeiro Rubens, e o policial, Martinelli. Não tenho palavras para definir o atendimento deles: rápido e eficiente é dizer pouco.

Minha mãe foi levada para o Pronto Socorro da Vila Industrial, ao qual também devo agradecer. Em qualquer hospital particular, seria exigida uma tremenda papelada antes que minha mãe fosse atendida. Lá no Hospital Municipal, não: ela foi atendida enquanto eu preenchia a papelada.

E a equipe do Corpo de Bombeiros ficou lá até que a situação se estabilizasse, foram eles que me deram a notícia de que minha mãe estava consciente, conversando normalmente, e me contaram que foi uma hipoglicemia. Ela tem diabetes, toma medicamentos para controlar a glicose, e por algum motivo a glicose no sangue baixou muito, mas muito mesmo.

O atendimento no hospital também foi muito rápido e eficiente. O único problema é que, por atender muita gente, e gente de todos os tipos, eles acabam não lidando muito bem com os familiares dos pacientes. Mas, se levar em conta a rapidez e a eficiência no tratamento, isso é perdoável.

Aos funcionários, médicos e corpo de enfermagem do Hospital Municipal de São José dos Campos, meus agradecimentos. Em especial à Idalice, da recepção da Emergência; ao Eduardo, do guichê de informações; à Delfina, enfermeira-chefe; ao doutor Colombino (espero ter escrito o nome corretamente), que recebeu minha mãe na hora em que ela chegou; ao Expedito e à Patrícia, auxiliares de enfermagem que cuidaram da minha mãe: minha gratidão pelo resto da vida!

Ao Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, nas pessoas do policial Martinelli, do Rubens e do Dr. Elton, as palavras são pouco para agradecer: vocês são verdadeiros anjos da guarda da população.

Eu já admirava o trabalho do Corpo de Bombeiros, sem nunca ter precisado de vocês. Agora, essa admiração tornou-se também gratidão.

Muito, muito obrigada!