Lamentável, o fato de que com a vinda do Papa ao Brasil, a Igreja Católica se recuse a bater em teclas diferentes de "Teologia da Libertação", "aborto" e "planejamento familiar".
Na questão do aborto, pessoalmente, sou contra. Só faria em uma hipótese que, sinceramente, espero que nunca me aconteça. Mas penso que deveria haver uma flexibilização da lei. Não acho que uma lei mais "favorável" ao aborto signifique que todas as mulheres vão sair por aí abortando feito loucas, acho que é esse o "medo" das "otôridades" eclesiásticas e, na minha opinião, é um medo burro, insano, e prova que essas "otôridades" não sabem que existe uma coisa chamada "consciência".
Além disso, querem nivelar todas as pessoas pela sua própria crença (para uma pessoa que não acredita em Deus, faz sentido dizer que "aborto é contra a Lei Divina"?). Isso é errado, errado demais!
Enquanto a Igreja se preocupa com questões mundanas como esta, esquece-se de que existem pessoas que sofrem e têm dúvidas em questões de fé, e simplesmente não apóiam estas pessoas. Recentemente, estive num momento de revolta muito grande, e fui procurar um padre para ouvir minha confissão.
Cadê que tinha padre na Igreja? Quem veio falar comigo foi uma ministra da Eucaristia, que foi muito amiga, mas para quem eu não tive coragem de perguntar "se Deus existe, porquê permitiu que eu tivesse tanto sofrimento junto nos meus primeiros 28 anos de vida? Estou sendo castigada por quê?"
E tem muito mais gente por aí em situação semelhante à minha, e a quem a Igreja não dá a devida atenção porque está mais preocupada em condenar aborto, uso de preservativos e questões políticas.
Para mim, a Igreja deveria se preocupar um pouquinho mais com a fé, e menos com a matéria, ou jamais vai conseguir conter a perda de fiéis...
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