Pois é.
Uns dois posts atrás, eu mencionei o fato de que levei um tombaço de bicicleta. Rachou o capacete (da Prowell, uma marca excelente!), e foi por pouco que a coisa não foi mais séria.
Dois dias depois, estou no blogger narrando a história. A última coisa que me lembro de ver antes de cair foi um ponto de ônibus, onde dois caras estavam parados. Um deles, inclusive, estava rindo. Lembro nitidamente de ouvir alguém me chamando (tenho quase certeza de que ouvi meu nome).
Pelo que entendi, os caras do ponto de ônibus mexeram comigo, eu fui olhar, e como estava entrando numa curva, não vi uma pedra cortada logo acima da minha cabeça. Foi onde eu bati, e caí da bicicleta.
Os mesmos caras que mexeram comigo queriam me levantar de qualquer jeito. Detalhe: eu estava inconsciente (não se mexe numa pessoa acidentada, sob hipótese nenhuma! Lição número 1 de ex-brigadista...). O pessoal com quem eu ia para a trilha não deixou, ainda bem.
Como eu disse, a última coisa de que me lembro é de ter visto os caras no ponto de ônibus. A lembrança seguinte é de ouvir minha própria voz xingando um palavrão meio violento (sendo chamada de boca-suja logo em seguida).
O interessante é que, depois, um dos meus amigos estava contando a história para um conhecido nosso, e esse conhecido falou "sim, eu sei quem é! Sempre vejo a moça indo pra faculdade, ela sempre está de capacete!".
Agora, mais do que nunca, eu sei a importância disso.
E, para finalizar, fica uma pergunta: será que os caras que mexeram comigo vão pensar duas vezes daqui pra frente, antes de fazer esse tipo de coisa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário