Tudo bem que estou em uma cidade pequena de MG. Tudo bem que morei aqui dos 9 aos 22 anos. Eu entendo que seja natural reencontrar muita gente, até porque em muitos casos eu fui atrás dos antigos "contatos", para avisar que, ei, estou de volta!
Mas ontem passei por uma situação que me deixou um bocado emocionada. Eu estava, pra variar, no Café do Vadinho, e eis que senta ao meu lado uma moça, muito bonita. Eu olhei para ela e já percebi logo que era uma ex-colega, dos tempos de colégio. Não mudou nada. Continua com o mesmo rostinho de boneca, loira dos olhos claros, e o mesmo sorriso de sempre.
E cadê coragem para falar com ela? Lá pelas tantas, criei coragem e a abordei:
"Desculpe interromper, mas por acaso seu nome é Daniella?".
Ela respondeu que sim, e eu perguntei se o sobrenome dela era (...). Era.
Emendei na hora: "Você não deve estar me reconhecendo, sou eu, Milena. Do Colégio das Irmãs. Milena, a encrenqueira."
No que citei o colégio, ela lembrou. E já emendou mandando um "encrenqueira, não! Melhor aluna da turma, sim!"
O resultado é que um inocente café de fim de tarde, olhando para a pracinha da cidade, virou um reencontro, com lembranças hilariantes dos tempos de colégio. Por exemplo, o professor de matemática, que tinha aquela tremenda cara de bravo. Ou a diretora do colégio, com a eterna cara de séria (que vira um sorriso enorme depois que nos tornamos ex-alunos e levamos o nome do colégio para todo lado!).
Enfim, estou emocionada até agora.
Um comentário:
Milena, acabo de saber das novidades (incluindo o tombo). As duas ou três últimas mensagens que enviei para seu endereço profissional voltaram. Por favor, quando puder, escreva para o meu e-eletrônico informando o seu novo endereço. Beijos nossos de Viçosa. Felipe e família.
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