segunda-feira, outubro 25, 2010

Ai que medo!

Estou neste momento aguardando na sala de espera de uma dessas clínicas de radiologia e ultrassonografia. Vou fazer um exame "de rotina".

Rotina, ma non troppo! Quem lê meu outro blog, o de tricô, deve ter acompanhado a minha epopéia de 2008/2009: tive um tumor no seio (lado direito). Tive uma sorte tremenda, porque além de estar ainda no comecinho (e bastante pequeno), estava tão superficial que em um auto-exame simples eu conseguiria perceber.

Lição aprendida número 1: eu não fazia auto-exame, quem "pegou" o tumor foi minha médica.

A saga consistiu de um ultrassom (que pegou "somente" quatro nódulos, uma mamografia (que não acusou absolutamente nada!), uma biópsia (e um dia de afastamento no trabalho, contra minha vontade!), e DUAS cirurgias. A primeira, para tirar o nódulo. A segunda, para tirar mais tecido porque havia suspeita de "células anormais" em torno do tumor retirado.

Lição aprendida número 2: mamografia em tecidos muito jovens não acusa merda nenhuma!

Pois bem, duas cirurgias, três viagens mochileiras e uma demissão depois, aqui estou eu, fazendo o ultrassom santo de todo semestre. E me pelando de medo, assumo.

Desejem-me sorte!

quinta-feira, outubro 21, 2010

Tweet It!

Engraçado, meu namorado me passou este vídeo e disse que é a minha cara. Primeiro, porque eu sou "tuiteira". Segundo, porque eu sou MacManíaca (adoro meu iPhone!).

Mas o motivo principal é que a música está EXCELENTE!



Lindo! Michael Jackson teria adorado! Essa foi a melhor versão que eu ouvi para "Beat It" depois da gravação do Milton Nascimento!

terça-feira, outubro 19, 2010

Reencontros!

Tudo bem que estou em uma cidade pequena de MG. Tudo bem que morei aqui dos 9 aos 22 anos. Eu entendo que seja natural reencontrar muita gente, até porque em muitos casos eu fui atrás dos antigos "contatos", para avisar que, ei, estou de volta!

Mas ontem passei por uma situação que me deixou um bocado emocionada. Eu estava, pra variar, no Café do Vadinho, e eis que senta ao meu lado uma moça, muito bonita. Eu olhei para ela e já percebi logo que era uma ex-colega, dos tempos de colégio. Não mudou nada. Continua com o mesmo rostinho de boneca, loira dos olhos claros, e o mesmo sorriso de sempre.

E cadê coragem para falar com ela? Lá pelas tantas, criei coragem e a abordei:

"Desculpe interromper, mas por acaso seu nome é Daniella?".

Ela respondeu que sim, e eu perguntei se o sobrenome dela era (...). Era.

Emendei na hora: "Você não deve estar me reconhecendo, sou eu, Milena. Do Colégio das Irmãs. Milena, a encrenqueira."

No que citei o colégio, ela lembrou. E já emendou mandando um "encrenqueira, não! Melhor aluna da turma, sim!"

O resultado é que um inocente café de fim de tarde, olhando para a pracinha da cidade, virou um reencontro, com lembranças hilariantes dos tempos de colégio. Por exemplo, o professor de matemática, que tinha aquela tremenda cara de bravo. Ou a diretora do colégio, com a eterna cara de séria (que vira um sorriso enorme depois que nos tornamos ex-alunos e levamos o nome do colégio para todo lado!).

Enfim, estou emocionada até agora.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Eu adoro a França...

Pois é, eu sou apaixonada por aquela terra. Mesmo sabendo da obsessão tipicamente francesa por greves.



Chorei de rir quando li a notícia do link abaixo:



http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/10/refinarias-e-escolas-param-na-franca-contra-reforma-da-aposentadoria.html



São 12 refinarias paralisadas na França, por conta de uma greve contra reformas propostas por Sarkô para endurecer um bocado o sistema francês de aposentadoria.



Bom, o leitor deve estar pensando: "ah, são só 12 refinarias...". O problema é que uma delas abastece Orly e Roissy, os dois principais aeroportos da França. Orly tem estoque de combustível para 17 dias, enquanto Roissy tem combustível suficiente para o final de semana.



Não bastando isso, a SNCF (empresa de transporte ferroviário, que seria o socorro dos franceses ou estrangeiros que necessitassem viajar, sei lá, a trabalho) também está em greve.



Só lembrei da história do vulcão islandês que deixou sei-lá-quantos aeroportos fechados na Europa. Mas ali, pelo menos, era uma situação causada pela Mamãe Natureza.

Neste caso, tudo bem, eu compreendo a ira dos franceses. Sou solidária a eles. Mas, porém, todavia... precisam foder com a vida de todo mundo por causa disso?

Blog Action Day 2010 ou "Água Potável for Dummies"

Pois é... hoje é o Blog Action Day 2010, e a toupeira aqui não pensou num bom texto porque está com "trocentos" trabalhos atrasados no mestrado. Os trabalhos atrasados acabaram por atrasar outras coisas.

Portanto, Vossas Senhorias terão que aturar um pequeno improviso.

Ao buscar informações sobre o tema da escassez de água potável, fiquei estarrecida. Claro, eu sabia que as regiões mais pobres do planeta são as mais afetadas (como boa parte da África ou certas periferias urbanas brasileiras, nas quais o esgoto corre a céu aberto). Claro que eu também já sabia de toda a quantidade de doenças que podem advir da água não-tratada.

Mas o que me chocou foi refletir sobre o problema e chegar à conclusão de que é algo tão simples de resolver (pelo menos aparentemente!), mas mesmo assim há um completo descaso por parte de autoridades. Que fazem sempre belos discursos demagógicos sobre, sei lá, a fome na África, mas... mas... esquecem de algo importante: quem come, também tem sede.

Esquecem que a água também está incluída nas "necessidades fisiológicas" da pirâmide de Maslow.

E me surpreende saber que num país como o Brasil (convenhamos, apesar das desigualdades sociais existentes, estamos longe de ser um país paupérrimo!), ainda existam lugares sem tratamento de água e esgoto.

Para quem não sabe, o tratamento de água e resíduos é composto das seguintes etapas:

1. Pré-tratamento: é a separação dos resíduos sólidos mais grosseiros (tipo aquela garrafa PET que o senhor, EU VI, acabou de jogar na beira do rio! Eu vi! Não adianta mentir!)
2. Tratamento Primário: Após o pré-tratamento, a água continua praticamente a mesma porcaria de antes. Então, o tratamento, mesmo, começa ao ser feita a sedimentação de resíduos através de um mecanismo conhecido como floculação. Lembro vagamente de visitar a ETA de Atibaia quando era criança, e falaram em um óxido que era usado nesta etapa, se não me falha a memória.
3. Tratamento Secundário: é um tratamento biológico, no qual micro-organismos "carnívoros" consomem a matéria biológica presente na água. Lembra da história da bactéria comedora de petróleo? Pois é, é o mesmo princípio. Depois disso, os micro-organismos também são eliminados da água através de nova sedimentação.
4. Tratamento Terciário: outro processo de desinfecção das águas, seja para eliminação de organismos patogênicos (lembra do vibrio cholerae?) ou elementos como azoto ou fósforo, antes de liberar a água para consumo.

Agora, eu pergunto às "otôridades". Esse processo é tão caro assim que impossibilite maior número de ETAs para todo lado?

Duvido muito.

quinta-feira, outubro 07, 2010

#CycleChic

O movimento #CycleChic surgiu, claro, na Dinamarca. Estou para ver um lugar com maior concentração de ciclistas do que Copenhague. Basta dar uma olhada nestas fotos.

Eu acho isso lindo. Acho muito bonito ver as pessoas bem vestidas na rua, em suas bicicletas super-vintage.



Acabo de descobrir que a Rosinha está perfeitamente enquadrada no Manifesto Cycle Chic.

Clicou no link? Leu o manifesto? Agora dê uma olhada de novo na Rosinha.

Ela é ou não é estilosa? Parece comigo, não é? E ela é maravilhosa como meio de transporte. Super-confortável, além de linda!

terça-feira, outubro 05, 2010

Reclamação - Passaro Marrom

Eu acho incrível a capacidade que certas empresas têm de tratar mal os clientes. A Passaro Marrom é uma delas.

Hoje, eu estava esperando o ônibus para vir de São José dos Campos para Itajubá-MG, que deveria ter encostado na plataforma pouco antes das 07h30. E nada do ônibus. Ou melhor, tinha um ônibus encostado, com aquele letreiro "São Paulo/Itajubá", e nada de motorista.

Erro número 1: só o motorista pode receber os passageiros, conferir passagem, etc. Ah, é? Então alguém me explique o porquê de o motorista sempre sumir assim que encosta o ônibus, deixando uma fila enorme de passageiros esperando...

Erro número 2: Nesse caso específico, aquele não era o ônibus que tinha vindo de São Paulo. Não! O ônibus estava "vindo com problemas", mas só foram avisar os passageiros quando esta missivista já estava no auge da irritação.

Erro número 3: Nós, brasileiros, somos um bando de vacas de presépio. Toleramos monopólios (como é o caso das empresas de ônibus), maus-tratos por parte de quem deveria nos tratar bem (veja o setor de serviços em São José dos Campos, por exemplo!). Enfim, não temos o hábito de reclamar.

Erro número 4: O monopólio das empresas de ônibus. É incrível, mas monopólio existe! Em determinadas linhas (como é o caso de SP-SJC-Itajubá, entre outros exemplos!), o passageiro precisa se sujeitar a ser maltratado pela companhia de ônibus. Afinal, ele não tem alternativa.

Fica aqui meu protesto.

sexta-feira, outubro 01, 2010

#pergunteaoserra

Sobre a famigerada carga tributária brasileira, tenho uma pergunta:

1. A gente paga imposto sobre todos os produtos comprados;
2. A empresa paga imposto pelo produto que fabrica E pela matéria que compra;
3. O assalariado paga imposto de "renda" retido na fonte.

Fora outras tributações por aí afora.

Esta brasileira que cá escreve perde o emprego e, na hora do aperto, recebe 5 parcelas de 954 reais. Isso, numa cidade de custo de vida altíssimo.

A minha pergunta é:

Cadê o imposto que eu paguei por 9 anos?