quarta-feira, maio 04, 2011

Lei de Murphy

A virada entre ontem e hoje foi tudo de estranho: primeiro, meu falecido resolve ressuscitar pedindo que eu corrija um texto dele (e fica sentido quando dito que eu escrevia melhor que aquilo quando estava no terceiro ano do primário, o que é a mais absoluta verdade!). Texto cheio de coisas do tipo "não tem nada haver", "mais" no lugar de "mas" (por exemplo, "não sou o dono da verdade, mais neste post busco encontrar uma resposta...", sim, com direito a um "busco encontrar" ao invés de simplesmente "busco uma resposta!), y otras cositas más...

Como eu tenho um coração generoso, tentei conversar com ele. O problema é que, como diria Roberto Jefferson, aquele rapaz chega quase a apelar aos meus instintos mais primitivos. O que significa que, já que eu não sei lutar boxe, eu apelo para as palavras mais duras que conheço. O sujeito pode terminar comigo jogando na minha cara que eu sou "paranóica" (sendo que ELE provocava meu ciúme o tempo TODO, sempre me largando para puxar papo com outras mulheres como se eu não estivesse ali ao lado dele!), mas reclama quando eu falo mal do português dele.

Ou seja, ele pode mentir, e eu não tenho direito de responder com um fato!

Por razões óbvias, a conversa fez com que eu perdesse o sono.

Mas essa não foi a pior parte da minha transição ontem-hoje! O que mais me doeu foi conseguir dormir às 04h00, para ter que acordar às 06h00, porque eu tinha que estar na universidade às 07h00 para entregar um calhamaço de provas corrigidas para um professor, que queria distribuir as provas aos alunos na aula de hoje.

Acabei levantando às 06h48 e chegando à universidade às 07h15. Imaginem a minha cara de vergonha quando bati na porta da sala de aula, para entregar as provas.

Mas ainda não acabou! Cheguei aqui, um frio de rachar mamona! E eu sem casaco. Enquanto eu ainda estava aquecida por conta do trajeto feito de bicicleta, tudo bem. Muitas brincadeiras sobre o "conhaque" que eu tinha tomado (falei que tinha deixado o conhaque no bicicletário, mas que não ofereceria para ninguém, sorry!), e muito frio depois...

No meio da aula de Otimização, eu comecei a sentir o frio de verdade. Óbvio, não resisti á tentação e fui buscar um casaco no quarto onde eu moro aqui em Itajubá.

E não é que esquentou justo quando eu saí agasalhada?

Alguém me explica o que é isso, por favor? Lei de Murphy, ou alguma outra coisa?

Agradeço por respostas!

Nenhum comentário: